quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O presente ameaça o futuro

Os vegetais são dotados de um produto produzir seu próprio alimento, logo são denominados autótrofos. Esse processo é possível pelo fenômeno da fotossíntese. Deve se ao fato do vegetal conseguir retirar da atmosfera o gás carbônico (CO2) necessário como produto do processo químico, e onde o oxigênio (O2) é o produto final, excretado para a atmosfera. O processo promovido pela fotolise da água alem de liberar prótons (H+) e elétrons (e-) realiza a produção do oxigênio (O2). Na fotossíntese ocorre à transformação de energia, a troca gasosa com a atmosfera e a produção de carboidratos para o vegetal.
Os seres fotossintetizantes são:
· Cianobacterias (Monera – “Algas Azuis”). Possuem lamelas e pigmentos.
· Algas (Protistas). Possuem cloroplastos
· Plantas (Plantae). Possuem cloroplastos e são as briófitas, pteridofitas, gimnosperma e angiosperma.
Com todo esse mecanismo pode-se ter uma possível idéia do processo de evolução dos seres vivos. Com essa capacidade de produzir seu próprio alimento passou a ser a base da cadeia alimentar fotossintetizante. Também podemos ressaltar a importância da eliminação de oxigênio (O2) para a atmosfera pelo processo de fotossíntese que os vegetais realizam. Outro passo muito importante e] fundamental para corroborar com essa idéia de evolução é que são seres vivos capazes de retirar do meio ambiente gás carbônico (CO2), que serve para seu metabolismo.
Com a evolução da vida na terra, evoluem-se juntamente as modificações que os seres provocaram na superfície da terra. Desmatamento, poluições, lançamento de gases na atmosfera e outras formas de liberação de poluentes na atmosfera podem causar modificações. Um exemplo e a emissão de gás carbônico (CO2). Quando a concentração aumenta, provoca uma alteração, uma modificação nos padrões naturais dos ciclos biogeoquímicos do planeta. Uma variação muito drástica nesse padrão pode provocar um aumento demasiado na temperatura do planeta, denominado de efeito estufa.
Esse é um dos pontos para o aquecimento global. Provoca inúmeros efeitos ao meio ambiente. O aquecimento global, um aumento na temperatura media da terra, provoca dentre outros problemas, o derretimento das geleiras, logo modificando os ciclos naturais tanto para os animais quanto para os vegetais.
Um ponto positivo dos vegetais, é que eles conseguem “seqüestrar” gás carbônico (CO2) da atmosfera para realizar parte de seu metabolismo e com esse processo libera oxigênio (O2) para a atmosfera como produto da reação metabólica dos vegetais. Um processo que, por mais simples que possa parecer, é fundamental para manter instável a concentração de gás carbônico e oxigênio presentes na atmosfera.
Outro ponto positivo dos vegetais, é que eles são aproveitados também na produção de combustíveis, os biocombustíveis. São extraídos dos óleos vegetais e por meio da biotecnologia transformados em combustível. Porem tudo em excesso causa problemas, e não seria diferente nesse caso. A utilização de biocombistíveis se tornou muito lucrativo e muito prejudicial para o meio ambiente, em particular aos solos. A monocultura dos solos promove o empobrecimento e escassez do mesmo. Alem do fato de que, vastos hectares são devastados para o plantio de plantas de interesse. Isso promove também conseqüências para o clica mundial.
Os vegetais são indispensáveis para a formação e manutenção da vida no mundo. Eles proporcionaram a criação de uma camada em volta do planeta, composta de oxigênio e outros gases. Acredita-se que tudo começou nos oceanos, mais especificamente com o surgimento de algas unicelulares capazes de produzir seu próprio alimento (autótrofas). Com a extinção em massa dos vegetais o próximo passo seria a extinção em massa de toda a vida dos animais do planeta. Todos os animais heterótrofos são altamente dependentes dos seres fotossintetizantes, mas especificamente dos vegetais, pois eles formão a base de toda a cadeia alimentar. Eles são responsáveis pela introdução de aminoácidos e outras substâncias importantes para o metabolismo dos animais, um exemplo claro dessa dependência é o nitrogênio. Sem tais substâncias não seriamos capazes de sintetizar os aminoácidos essenciais para conseguir viver.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Moluscos

Os moluscos (do latim molluscus, mole) constituem um grande filo de animais invertebrados, marinhos, de água doce e/ou terrestre, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas.
Esses animais têm um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um pé muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maioria dos moluscos é aquática, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis.
O filo Mollusca é o segundo filo com a maior diversidade de espécies, depois dos Artrópodes (cerca de 50 000 espécies viventes e 35 000 espécies fósseis) e inclui uma variedade de animais muito familiares. O filo abrange formas tais como as ostras, as lulas, os polvos e os caramujos.
Os moluscos são variados e diversos, incluindo várias criaturas familiares conhecidas pelas suas conchas decorativas ou como marisco. Variam desde os pequenos caracóis até ao polvo e à lula (que são considerados os invertebrados mais inteligentes). A lula - gigante é possivelmente o maior invertebrado, e, excetuando as suas larvas e, para além de alguns espécimes jovens recentemente capturados, nunca foi observada viva. A lula - colossal poderá ser ainda maior.
Possuem um sistema digestivo completo (da boca ao ânus). Os gastrópodes e os cefalópodes apresentam uma estrutura chamada rádula, formada por dentículos quitinosos que raspam e trituram o alimento.
Os bivalves apresentam um estilete cristalino, responsável por colaborar na digestão ao libertar enzimas digestivas.
O sistema circulatório é aberto, com exceção dos cefalópodes, que exigem alta pressão, pois se locomoverem rapidamente.
Os moluscos também possuem uma grande importância nas cadeias alimentares, sendo detritívoros, consumidores de microrganismos, predadores de grandes presas (peixes, vermes...) e herbívoros (alimentando-se assim de algas e outras plantas).
BIVALVES
Bivalvia (do latim bi, duplicado + valva, porta de duas folhas, valva) anteriormente Pelecypoda e Lamellibranchia, é a classe do filo Mollusco que inclui os animais aquáticos popularmente conhecidos como bivalves. Estes organismos caracterizam-se pela presença de uma concha carbonata formada por duas valvas. Esta concha protege o corpo do molusco, entre elas há o pé muscular e os sifões inalantes e exalantes para a entrada e saída da água, que traz oxigênio, depois absorvido por difusão direta pelas lâminas branquiais, assim como alimento e também aumenta o risco de intoxicações, pois este tipo de alimentação é comum em animais fixos representando um grande risco caso a ostra e/ou marisco entre em contato com poluição. O grupo surgiu no Cambriano e é atualmente muito diversificado, com cerca de 15, 000 espécies. A separação das diferentes subclasses faz-se pelo tipo e estrutura das guelras nos organismos vivos, e pelas características das valvas nos bivalves fósseis. O mexilhão, a anêmona e o coquilhe são exemplos populares de bivalves que servem como alimento ao Homem. As ostras são também a origem das pérolas.
Morfologia da concha
A concha dos bivalves é em primeira análise semelhante à dos branquiopodes, uma vez que é constituída por duas valvas. A principal diferença reside no fato de, nos branquiópodes, as duas valvas serem desiguais (inequivalves), mas simétricas em relação a um plano médio imaginário. Pelo contrário, nos bivalves, as valvas são iguais, mas inequilaterais.
As duas valvas são unidas por ligamentos e músculos adutores. O ligamento, composto pelo resílio e tensílio, controla a abertura das valvas que se dão quando esta estrutura está em repouso. O bivalve fecha a concha através da contração dos músculos adutores, que podem ser um ou dois, conforme a espécie. A geometria e distribuição das cicatrizes dos músculos adutores no interior da valva é um critério importante na classificação dos bivalves atuais e fósseis. A zona mais antiga da valva é o umbo, uma saliência localizada na zona Antero - dorsal de cada valva, em torno da qual se dispõem linhas de crescimento radiais. Com esse conhecimento se torna possível classificar os diferentes tipos de bivalves.
GASTROPODES
Os gastrópodes (Gastrópode, do grego gaster, estômago + pous, podos, pé) constituem um grande classe de moluscos, sendo a mais bem sucedida dentro do seu filo. Conta com cerca de 60, 000 a 75, 000 espécies atuais que incluem os caracóis e lesmas terrestres, bem como um grande número de formas marinhas e de água doce. O registro fóssil dos gastrópodes é igualmente abundante.
A grande maioria dos gastrópodes tem o corpo protegido por uma concha, geralmente espiralada sobre o lado direito embora algumas formas, como as Lapas, tenham evoluído uma concha mais simples. Os gastrópodes apresentam uma cabeça bem marcada, munida de dois tentáculos quimiorreceptores e outros dois tentáculos fotorreceptores e uma boca com rádula. A cabeça encontra-se unida a um pé ventral musculado em forma de pala. O seu desenvolvimento embrionário caracteriza-se por torção da massa visceral, coberta pelo manto, que surge no adulto enrolada sobre um dos lados de forma a ser acomodada na concha. As lesmas têm uma concha apenas vestigial e, em conseqüência, os efeitos deste enrolamento são diminutos sendo o corpo linear.
O modo de alimentação dos gastrópodes é bastante variado e controla o tipo de rádula presente em cada espécie. Os gastrópodes herbívoros têm rádulas fortes que usam para raspar algas do substrato rochoso ou triturar folhas e caules. As formas detritívoras e filtradoras têm uma rádula simples ou ausente. Os gastrópodes carnívoros têm peças bucais sofisticadas e algumas formas, como os Conus, são predadores ativos que caçam pequenos peixes com uma espécie de arpão e existem relatos de morte de humanos devido à toxidade desses animais. Muitos dos gastrópodes marinhos têm modo de vida endobentónico, isto é, vivem enterrados no subsolo. Estas formas apresentam um sifão extensível que atua como um respirador, permitindo ao animal o contacto com a água carregada de oxigênio.
O sistema respiratório dos gastrópodes é igualmente variável consoante o modo de vida. As formas marinhas respiram através de brânquias, enquanto que as terrestres têm uma cavidade no manto muito vascularizada que toma a função de pulmão. Todos os gastrópodes terrestres pertencem à ordem Pulmonata, as outras formas são parafiléticas.
Algumas formas de gastrópodes marinhos são bastante coloridas, como forma de camuflagem, enquanto outras são bastante venenosas.
CEFALOPODOS
Os Cefalópodes (Cephalopoda, do grego kephale, cabeça + pous, podos, pé) são a classe de moluscos marinhos a que pertencem os polvos, as lulas e os chocos. Os cefalópodes, que estão entre os invertebrados mais inteligentes e mais rápidos apresentam o corpo dividido em cabeça, massa visceral e tentáculos. Conhecem-se cerca de 800 espécies atuais de cefalópodes.
Os cefalópodes apresentam um corpo com simetria bilateral, uma cabeça e olhos bem desenvolvidos, a boca redonda de um bico quitinoso e rodeada por uma biga de tentáculos, é também na boca que existe a característica mais marcante dos cefalópodes, a rádula (espécie de lixa).
São animais extremamente rápidos, tendo desenvolvido um sistema de propulsão na forma de jato-propulsão, que é uma adaptação dos sifões para auxiliar e aumentar a locomoção. A pele contém células pigmentadas, chamadas cromatóforos, que muda de cor para efeitos de comunicação e camuflagem, esta mudança de cores é dada por ações nervosas diretas. Os estatocistos são os órgãos de equilíbrio uma adaptação trazida dos platelmintos.A concha está ausente nos polvos, é interna nos chocos e lulas e é externa no nautilus e no argonauta. As lulas e polvos apresentam a chamada "glândula de tinta". Quando o animal é atacado, ele elimina o conteúdo preto da glândula, que o envolve em uma nuvem escura e lhe permite fugir do inimigo. Esta tinta é o famoso nanquim legítimo dos pintores chineses.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Anelídeos

Vulgarmente chamam-se anelídeos (Annelida - do latim annelus, pequeno anel + ida, sufixo plural) aos vermes segmentados - com o corpo formado por "anéis" - do filo Annelida como a minhoca e a sanguessuga. Existem mais de 15.000 espécies destes animais em praticamente todos os ecossistemas, terrestres, marinhos e de água doce. Encontram-se anelídeos com tamanhos desde menos de um milímetros ate com mais de 3 metros.
Anatomia
Os anelídeos são animais de corpo alongado, segmentados, triblásticos, protostomicos e celomados, ou seja, com a cavidade do corpo cheia de um fluido onde os órgãos se encontram suspensos e com Simetria Bilateral.
Os oligoquetos e os poliquetas possuem celomas grandes, mas, nos sanguessugas, o celoma está preenchido por tecido e reduzido a um sistema de estreitos canais. Em alguns arquianelídeos o celoma está completamente ausente. O celoma pode estar dividido numa série de compartimentos por septos. Em geral, cada compartimento corresponde a um segmento e inclui uma porção dos sistemas nervoso e circulatório, permitindo-lhes funcionar com relativa independência.
Cada segmento está dividido externamente em um ou mais anéis, é coberto por uma cutícula segregada pela epiderme e, internamente, possui um fino sistema de músculos longitudinais.
Nas minhocas (Oligochaeta), os músculos são reforçados por lamelas de colágeno; as sanguessugas (Hirudínea) têm uma camada dupla de músculos, sendo os exteriores circulares (controlam o diâmetro) e os interiores longitudinais (movimentos ântero-posteriores).
A maioria dos anelídeos possui, em cada segmento, um par de cerdas, mas os Polychaeta (as minhocas marinhas) possuem ainda um par de apêndices denominados parápodes (ou "falsos pés") que auxiliam na locomoção.
Na extremidade anterior do corpo, antes dos verdadeiros segmentos - a cabeça -, encontra-se o protostómio onde se encontram os olhos e outros órgãos dos sentidos. Por baixo, encontra-se o peristômio, onde está a boca. A extremidade posterior do corpo é o pigídio, onde está localizado o ânus e os tecidos que dão origem a novos segmentos durante o crescimento.
Muitos poliquetas possuem órgãos de sentidos bastante elaborados, mas as formas sésseis muitas vezes apresentam tentáculos em forma de pluma, que eles utilizam para se alimentarem. Para, além disso, muitas espécies têm fortes maxilas, por vezes mineralizadas com óxido de ferro.
O tubo digestivo é bastante especializado, devido à variedade das dietas, uma vez que muitas espécies são predadoras, outras detritívoras, outras se alimentam por filtração, outras ainda ingerem sedimentos, dos quais o intestino tem de separar a parte nutritiva. Finalmente, as sanguessugas são oportunistas e podem alimentar-se de sangue de outros animais, por sucção.
O sistema vascular é fechado, que auxilia e mantêm o animal sempre em forma de cilindro (armado) e composto por um vaso sanguíneo dorsal que leva o "sangue" no sentido da caudal e outro ventral, que o traz na direção oposta.
O sistema nervoso é formado por um cordão ventral, a partir do qual saem nervos laterais em cada segmento.
Existem anelídeos sedentários como a Sabela, a Sérpula e o Espirógrafo, e possuem numerosas sedas. Ligam-se ao solo através de um tubo feito do líquido que segregam e que juntam areia e pedra. O Espirógrafo apresenta como o seu nome indica uma forma de espiral.
A respiração dos Anelídea ocorre através de brânquias (Poliquetas) ou cutânea (Oligoquetos e Hirudíneas).
Reprodução
A forma de reprodução dos anelídeos varia de espécie para espécie, podendo ser tanto assexuada como sexuada. Embora as minhocas sejam animais hermafroditas, são necessárias duas minhocas para a reprodução. Elas se unem de forma a ficarem os poros masculinos de uma encostados aos receptáculos seminais de outra, possibilitando, assim, a fecundação dos óvulos pelos espermatozóides.
Poliquetas
Animais marinhos com muitas cerdas, inseridas em projeções laterais ao corpo chamadas parapódios.
O primeiro anel do corpo desses animais forma a cabeça que é destacada do resto do corpo do animal. Raramente são hermafroditas; a maioria possui sexos separados. Exemplos: nereida, sérpula

Oligochaeta
As minhocas são animais anelídeos da classe Oligochaeta, distribuídas pelos solos úmidos de todo o mundo, algumas de apenas centímetros e outras com um a dois metros de comprimento, caso da minhocuçu. O seu corpo é formado por anéis (segmentos corporais).
Elas vivem enterradas (são animais subterrâneos), escavam galerias e canais, buscando abrigo e restos vegetais, seu principal alimento, ingerido com grandes quantidades de terra. Elas são, portanto, animais detritívoros, pois se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o húmus.
As minhocas têm o corpo cilíndrico, alongado, com a boca e o ânus, em extremidades opostas. Possui um anel mais claro, o cliteto, mais próximo da região anterior.
Passando o dedo na sua região ventral, de trás para frente, sentimos que a pele do animal é áspera, devido à presença de fileiras de microscópicas cerdas de quitina. As minhocas fixam as pontas das cerdas no solo, facilitando o seu deslocamento, quando contrai a forte musculatura da parede do corpo.
A epiderme das minhocas é coberta por uma fina cutícula de quitina e produz bastante muco, o que as torna viscosas, diminuindo o atrito com o solo e facilitando o deslocamento. O muco ainda protege a pele quando em contato com substâncias tóxicas ou nocivas e garante a umidade indispensável para as trocas dos gases respiratórios em toda a superfície do corpo. Esta é a chamada respiração cutânea.
As minhocas são hermafroditas, pois cada indivíduo tem testículos e ovários. No entanto, o animal não se reproduz sozinho, dependendo sempre da união com outro para a troca de espermas, o que é chamado de fecundação cruzada. Na cópula, os dois animais se unem pelo clitelo, que produz bastante muco. Feita a troca de espermas, os dois vermes se separam. Em seguida, cada um dos vermes produz um casulo cheio de ovos, depositando-o no solo. Após alguns dias, pequenos vermes saem dos casulos.
Hirudíneos
São animais que não possuem cerdas, com ventosas ao redor da boca e na região posterior do corpo que auxiliam na locomoção.
Podem ser aquáticos e terrestres. As sanguessugas representam essa classe. Algumas sanguessugas são parasitas externos, alimentando-se de sangue. Nesse caso fixam-se à pele do hospedeiro por meio das ventosas.
Os Órgãos Internos
Possuem um sistema digestivo completo, que inicia na boca e termina no ânus. Na sua porção anterior, há uma grande câmara, o papo, e, em seguida, uma moela, que tritura o alimento. Segue-se um longo intestino, até o ânus, no último segmento.
O sistema circulatório é fechado, com uma grande rede de vasos muito finos, os capilares, sob a pele, para a troca de gases com o ambiente. É o mesmo tipo de circulação dos vertebrados. O sangue das minhocas é vermelho, por causa da hemoglobina, o mesmo pigmento encontrado nos glóbulos vermelhos dos vertebrados.
Em cada segmento do corpo há uma câmara interna, cheia de um líquido aquoso. Daí são retiradas substâncias de excreção, através de órgãos especiais que se abrem na pele, por poros microscópicos.
O sistema nervoso é representado por gânglios na cabeça e ao longo da região ventral do corpo. Os gânglios são formados por grupos de células nervosas que funcionam como centros de coordenação das diversas funções no corpo do animal. A minhoca também apresenta sete corações distribuídos entre os anéis de seu corpo.