terça-feira, 27 de maio de 2008

Peixe-boi

Havia, sim, um peixe-boi de oito metros. Um animal dócil, inteligente, com uma elaborada vida social. Nós acabamos com ele em 1768. A vaca marinha de Steller, Hydromadalis gigas, que podia alcançar umas dez toneladas, era o maior mamífero vivente nesse planeta em tempos históricos, fora as grandes baleias. A vaca marinha de Steller habitava as águas costeiras das desabitadas ilhas Commander, no extremo leste da Sibéria, onde foi descoberta pelo naturalista russo Georg Steller em 1741. Eram pacíficas comedoras de algas marinhas que raspavam das rochas. Steller escreveu que havia fortes laços sociais entre elas, incluindo uma espantosa solidariedade. Quando uma era arpoada, as outras tentavam impedir que ela fosse arrastada para a margem, fazendo um círculo à volta dela; várias colocavam a si mesmas nas cordas ou tentavam tirar o arpão do corpo daquela que havia sido ferida. Steller também observou que um macho voltou dois dias seguidos para junto de sua fêmea morta na costa. Nada disso impressionou muito os pescadores russos, que após a descoberta da vaca marinha fizeram uma verdadeira corrida para caçar aquele animal tão rico em carne e óleo, e com uma pele valiosa. Em 1768 – apenas vinte e sete anos depois de ter sido descoberta! – a vaca marinha de Steller já estava extinta.
E que tal a ave mais abundante do Mundo? No século XIX, o naturalista John Audubon, um dos fundadores da ornitologia, ficou chocado com a abundância da pomba migratória, Ectopistes migratorius, na América do Norte. Os bandos eram tão numerosos que há relatos confiáveis de que obscureciam a luz do sol ao passar; dizia-se que passavam por vários dias seguidos. Colônias de nidificação chegavam a 160 Km de comprimento. Audubon estimou que devia haver entre cinco e dez bilhões de pombas migratórias na América do Norte – o que as fazia, de longe, as aves mais abundantes do planeta. Mas aquele século, o da desenfreada expansão americana rumo ao oeste, foi também o do colossal massacre da pomba migratória. Elas foram caçadas aos milhões, para comida e por simples esporte. Caçar pombas migratórias e coletar seus ovos era um esporte de fim de semana para a família inteira, muito popular entre os americanos do século XIX. Havia matanças mais sérias: em uma competição de caça da época, o troféu seria do virtuoso caçador que primeiro matasse trinta mil pombas migratórias. Você leu certo, trinta mil, só pelo vencedor. Com esse tipo de pressão, as populações da pomba migratória começaram a diminuir, e houve quem dissesse que era preciso limitar a caça, ou a espécie acabaria desaparecendo. Foram chamados de alarmistas, riu-se deles. Houve também quem dissesse da pomba migratória que era óbvio que havia tanto que nunca iria acabar – mais ou menos como alguns hoje dizem da Amazônia. Mas as populações continuaram diminuindo, e o inacreditável aconteceu. Em 1900, a pomba migratória se extinguiu na natureza. No dia 1º de setembro de 1914, Martha, a última pomba migratória, morreu no Zoológico de Cincinnati. Estava extinta a espécie de ave mais abundante do planeta no século XIX.
E por que não um lobo marsupial? Quando falamos em marsupiais, a maioria das pessoas imediatamente pensa em cangurus, ou quem sabe nos gambás tão comuns em nosso país. Mas até há poucas décadas havia um lobo marsupial, ou tilacino, um dos mais espantosos seres que já se viu. Poucos reparam no significado de um nome científico, mas raramente um nome científico é tão revelador quanto Thylacinus cynocephalus. "Thyla" quer dizer bolsa, "cinus" ou cynos" quer dizer cachorro, e "cephalus" quer dizer cabeça. Thylacinus cynocephalus, portanto, quer dizer "cachorro com bolsa com cabeça de cachorro". Perdoe o pleonasmo do cientista que batizou o bicho, meu caro leitor. Experimente procurar por "thylacine" no Google Images. O tilacino é tão parecido com um cachorro que qualquer leigo poderia facilmente confundi-los. A semelhança da cabeça é de fato tão extraordinária que apenas os dentes, uns dentes triangulares característicos de marsupiais, denunciam que se trata de um parente dos cangurus. Os quartos traseiros caídos e a cauda afinando gradualmente, como a de um canguru, também traem sua ancestralidade marsupial. Mas não se trata simplesmente de um canguru com crise de identidade, que acha que é cachorro. Isso é o mais interessante de tudo: o tilacino é um espetacular exemplo do fenômeno que os biólogos chamam de convergência evolutiva, ou seja, animais de linhagens muito diferentes – no caso, os mamíferos placentários (como nós) e os marsupiais – evoluindo formas similares em lugares diferentes, como adaptação a papéis ecológicos similares. O tilacino, comum na Austrália inteira até uns poucos milhares de anos atrás, sobreviveu na grande ilha da Tasmânia, ao sul do continente australiano, até bem dentro do século XX. Porém, foi impiedosamente perseguido pelos colonizadores australianos, em represália à predação sobre suas ovelhas. A extinção do tilacino na natureza não teve nada de acidental, ao contrário, foi meticulosamente planejada, e levada a cabo como política oficial do governo da Tasmânia. Com o fim de erradicar a "praga", recompensas foram pagas para cada pele de tilacino entregue. À medida que os animais começavam a escassear, o valor da recompensa foi aumentado cada vez mais. Em 1936, o governo da Tasmânia enfim mudou de política e decretou uma lei protegendo a espécie. Tarde demais. Naquele mesmo ano, o último tilacino conhecido, uma fêmea, morreu no zoológico de Hobart, capital da Tasmânia. Por negligência de seus tratadores, o animal foi deixado na parte exposta de sua gaiola, sem acesso a seu ninho protegido, e morreu de hipotermia numa noite fria de setembro. Há alguns registros não confirmados de tilacinos vistos na natureza nos anos seguintes; um dos mais confiáveis é o de uma fêmea que teria sido morta por um fazendeiro com seus cachorros por volta de 1940. Dentro da bolsa da fêmea havia três filhotes. Não houve mais registros depois disso.
Deixei para o fim o meu favorito, se é que pode haver um favorito numa lista dessas: o menor, o mais sutil, mas nem por isso o menos espetacular. Um animal tão fantástico que parece ter saído da mais imaginativa ficção, e que você e eu fomos privados de conhecer por poucas décadas. Morcegos voam, todos eles, certo? Claro. Sempre foi assim? Não. Em algumas ilhas do Pacífico, onde eram ausentes tanto grandes predadores como também roedores nativos, evoluíram várias espécies de morcegos terrestres. Eram animais bizarros, que eram capazes de voar só uns poucos metros, mas que se moviam agilmente pelo chão da floresta nas patas de trás e nos cotocos das asas, exercendo o papel ecológico dos roedores. Eram tão bem adaptados à vida terrestre que alguns tinham bolsas ao lado do corpo onde recolhiam as asas. À medida que a colonização das ilhas do Pacífico avançava, animais introduzidos pelo homem, como ratos e gatos, foram extinguindo os morcegos terrestres em ilha após ilha. As ilhas Salomão e Big South Cape, que permaneceram livres de ratos domésticos até muito recentemente, foram seu último refúgio. Mas mesmo ali, os ratos chegaram em 1962 ou 1963, e em 1965 Mystacina robusta, a última espécie de morcegos terrestres, deixou de existir. É possível que ainda houvesse Mystacina quando você nasceu, ou pelo menos quando seus pais nasceram. Mas seus filhos não poderão mais vê-lo.
Hora de desfazer uma ilusão bastante arraigada. Fala-se muito em espécies em extinção, mas muita gente acha que o homem extinguiu até agora relativamente poucas espécies, e que portanto nossa capacidade de extinguir espécies possa estar superestimada. Não é o caso. Apenas de 1600 para cá, foram comprovadamente extintas pelo homem pelo menos umas 120 espécies de aves, umas 60 de mamíferos e pelo menos 25 de répteis, entre muitas outras. Muitos desses casos, inclusive os acima, são descritos em um livro maravilhoso, "A Gap in Nature", de Tim Flannery e Peter Schouten, publicado em 2001. Além disso, já extinguimos mais de 600 espécies de plantas, e provavelmente vários milhares de invertebrados, que são mais mal conhecidos. A lista continua crescendo: há apenas um ano foi a vez do baiji, o golfinho do Yang Tse. Isso tudo não inclui centenas de outras extinções de animais de grande porte causadas pelo homem muito antes da Idade Moderna - mas isso já é outra história.
Por que essas coisas ainda são tão pouco divulgadas e discutidas? Eram animais espetaculares, fascinantes, são histórias que mexem com nossos sentimentos, mas nossa cultura não parece ter olhos para elas. Houve uma expressiva melhora nos últimos anos, mas ainda é raro encontrar sobre as extinções históricas em programas de televisão, livros e revistas, e portanto elas não atingem nossos corações e mentes. Acho que a melhor explicação para isso é mesmo a imensa capacidade que a nossa cultura tem de não olhar para aquilo que não lhe interessa – o que é ótimo para quem quiser manter o status quo, mas péssimo para quem queira virar o jogo.
Quando eu era criança, História me parecia fascinante, mas ao mesmo tempo o menos aplicado ou menos útil de todos os assuntos. Minhas professoras sempre tinham o mesmo argumento sobre a importância do estudo da História: é preciso estudar História para aprender com os erros do passado. Só agora sou capaz de perceber o quanto elas estavam certas.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Os pingüins

Você já pensou por que não existem pingüins no hemisfério norte?
Todos nós aprendemos que pingüins são encontrados apenas no hemisfério sul, na Antártida e adjacências. Implicitamente, isso nos é passado como sendo um fato da natureza - como se sempre tivesse sido assim. Mas não é o caso. A resposta para a nossa questão é muito mais interessante que isso, e ao mesmo tempo desconcertante e perturbadora.
Não existem pingüins no hemisfério norte porque o homem os extinguiu em 1844.
A ave que foi originalmente chamada de pingüim é hoje conhecida – menos do que deveria ser - pelo nome de grande alca ("great auk"). Seu nome científico – Pinguinus impennis - foi baseado em seu primeiro nome vulgar. Os pingüins do hemisfério sul, aves pertencentes a outra família e descobertos depois, receberam o seu nome exatamente por que se assemelhavam às grandes alcas. As alcas eram aves de grande porte, que viviam no Atlântico norte, em volta do círculo polar ártico, e que eram caçadas em imensa quantidade entre os séculos XVI e XIX – enchiam os porões dos navios para servir de alimento, e também eram usadas como isca para a pesca de bacalhau e lagostas. Sob essa imensa pressão, as alcas declinaram inexoravelmente até uma situação desesperadora. Então, no dia 3 de junho de 1844, um grupo de marinheiros avistou o último casal de grandes alcas, denunciados por sua grande estatura em meio às aves marinhas menores, na pequena ilha de Eldey, ao largo da Islândia.
Os marinheiros correram para as grandes alcas com porretes. As alcas tentaram desesperadamente alcançar a segurança da água, mas uma foi encurralada contra as rochas, e outra alcançada já à beira d'água. Ambas foram mortas a porretadas. Em seu ninho havia um ovo, que se acredita ter sido esmagado sob a bota de um marinheiro.
É por isso que não existem (mais) pingüins no hemisfério norte. Não, não é um fato da natureza, infelizmente. Nós fizemos isso ser assim.
As grandes alcas não estão sozinhas, longe disso. Há uma imensa coleção de espécies de animais que nós extinguimos nos últimos séculos. Na maior parte dos casos são extinções muito bem documentadas e conhecidas pela ciência, de espécies que todos nós deixamos de conhecer por muito pouco. Muitas delas eram animais maravilhosos, espetaculares, que fariam o mundo vivo parecer muito mais rico e maravilhoso do que já é.

O desenvolvimento esta nos detalhes

Dizia Schumpeter no principio deste século que desenvolvimento econômico não é a nobreza ter méis de seda, mas os pobres também as terem. Mas na revolução industrial que ele viu bastavam lideres iluminados, pois o desenvolvimento era o fruto de grandes iniciativas, gerando vendavais de mudanças. Para o povaréu, bastavam algumas destrezas manuais.
Mudaram a economia e os processos produtivos. Hoje, o desenvolvimento econômico depende cada vez mais do que fazem os pequenos e os humildes. Do meu caderno de viajem reproduzo algumas notas:

  • A água não flui no ralo do banheiro do hotel. Com a mesma tecnologia, os canos da suíça sempre funcionam.
  • Por que o pedreiro não limpou o cimento que caiu sobre o azulejo, na época da construção do banheiro?
  • Por que, ao pintar a parede, o pintor não pôs um jornal no chão, para impedir que este fosse também pintado?
  • Na reunião marcada para as 10, metade chega na hora, mas é preciso esperar o ultimo retardatário, que chega as 10:30. Quanto vale o tempo dos que chegaram mais cedo?
  • Pela porta entreaberta da cozinha do restaurante vejo uma jovem abrir uma lata com a ponta de uma faca usando o cabo da outra como martelo. Quanto custa um abridor?
  • O ângulo reto na Alemanha, onde foi feito o esquadro, tem exatamente 90º graus. Por que o ângulo da esquadria feita não tem também 90º graus? Tampouco deveria haver fresta no canto da porta?
  • Desmarquei meu compromisso para esperar o concerto da maquina de lavar, e ele não veio. Na França, deixava a porta aberta para que entrasse, fizesse o concerto e mandasse depois a conta pelo correio.
  • Se ninguém esta olhando, o peão para de trabalhar. Portanto, haverá uma capataz tomando conta e subtraindo do que poderia ser o seu salário.
  • Perguntei ao guarda, na rua principal, onde estavam as famosas ruínas maias. Não sabia. Perguntei à funcionária do labiríntico aeroporto de Frankfurt quanto tempo para o portão F26: três minutos e meio.
  • Acabou a cerveja, lá se vai à lata pela janela. Mas o excursionista suíço guarda a lata vazia na mochila para jogar no primeiro lixo disponível. Quem tem mais recursos para pagar o catador de lixo?
  • A 4500 metro de altitude, nos Andes, encontra-se a caçamba cheia de mistérios de estanho com outras vindo na direção oposta. Solução: os mineiros levantam umas delas na unha e tiram da linha, para poder passar a outra deve haver uma tecnologia melhor.
  • Buzinha o motorista indignado. O preço do seu desabafo sonoro é o desconforto de dezenas de pessoas ao redor.
  • O peão de meu amigo Barreto matou todas as suas vacas, pois pensou que a dose era um viro de remédio, em vez de uma colher.
  • Explicava-me o chofer de táxi em Cingapura que atrair turistas é fácil, o difícil é fazer é fazer com que voltem. Fiquei pensando nos nossos.

Quando pensamos nos países avançados, as imagens que nos vêm à cabeça são as obras monumentais, as viagens à Lua, os prêmios Nobel, os salários altos e por ai afora. Mas deixamos de observar o pequeno, o detalhe, como a gente comum cuida do cotidiano.
Temos alguns líderes educados e com visão, nas empresas, no governo e na ciência. Não estudaram em universidades piores nem são menos preparados do que os líderes dos países mais ricos. A diferença não esta neles, mas no ato cotidiano do trabalhador, do pequeno funcionário. É ai onde se originam e perpetuam as diferenças de produtividade e a qualidade de vida. Um país é atrasado pelo somatório dos pequenos atos malfeitos, matados, improvisados, impensados e de horizonte curto.
Mas, obviamente, não podemos culpar nosso povo pelo que lhe falta em educação e civismo. Os brasileiros vivem no mundo onde os que podem um pouco mais toleram uma péssima educação. Somos nós os culpados. Ao pensar nas maravilhas dos países ricos, devemos entender que a grande diferença não esta nos planos grandiosos, na engenharia mirabolante, mas no comportamento cotidiano da sociedade dos que estão na base da sociedade. Se não criaríamos as condições para que esses comportamentos mudem, nada feito. Viveremos dos sonhos do país do futuro.

Claudio de Moura Castro

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Pensamento de Aristóteles

Para Aristóteles a ética estava a serviço do bem, através do bem as pessoas encontravam a verdade a justiça e o belo. Aristóteles dizia que a justiça era feita de uma atitude pacifica e que era melhor ser injustiçado do que ser injusto com o outro.

Carlos Minc

O secretário do ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, será o novo ministro do meio ambiente que ocupará o lugar da ex-ministra Marina Silva que pediu demissão.
A ministra elaborou vários projetos em proteção ao meio ambiente, porem todas as suas idéias foram recusadas. Dentre todas as idéias e lutas de implementar seus projetos, sendo que nenhum foi aprovado na câmera, no governo ainda como ministra, a gota d'água foi o PAS (Programa Amazônia Sustentável) proposto e aceito. Diante disso não foi mais viável a manutenção de seu cargo.
O secretário Carlos Minc que vinha se destacando na secretaria do ambiente do Rio de Janeiro, teve seu trabalho reconhecido e recebeu um convite para assumir o cardo de sua amiga Marina Silva.
O principal ponto de Minc, agora ministro é fazer o mesmo trabalho feito por ele no estado do Rio de Janeiro, que foi acelerar a liberação de licenças. Afirmou também que irá punir e vetar licenças a todos os produtores do amazonas que desobedecerem as regras de preservação. Afirmou que levará adiante a idéia de montar uma força nacional ambiental nos moldes da FNS (Força Nacional de Segurança), com o apoio do presidente Lula.
Adiantou que será rigoroso embora ágil na concessão de licenças. "Fui duas vezes mais rigoroso do que o padrão nacional no Rio de Janeiro”.
O novo ministro do meio ambiente levou sua secretária Isabela Teixeira, da secretaria do ambiento do Rio de Janeiro, que é, por ele mesmo, considerada pelo mesmo seu braço direito.
Minc esta em uma enorme gangorra que tem tudo para deixá-lo de castigo por muito tempo, caso algo ou ele mesmo, não siga o curso que melhor é esperado para o desenvolvimento do país. Como em toda a historia política de nosso país, tudo ficou em uma espécie de “um lava a mão do outro”, Minc concordou com o PAS, mesmo sendo contra todos os princípios dele, em troca de um aliado e um apoio maior dentro da câmara, foi uma jogada arriscada e, se funcionar muito vantajosa para ele e todo o Brasil no futuro.
O principal problema é saber se ele terá uma voz ativa frente aos problemas encontrados por ele, agora no ministério ou se simplesmente “abrirá as pernas” e aceitará as ordens dadas a ele pelo ministro Mangabeira Unger, chefe de Assuntos Estratégicos, que é quem verdadeiramente mando e controla o Brasil.
O atual ministro do meio ambiente terá pela frente os mesmo problemas que a antiga ministra possuía, Marina Silva lutou contra os transgênicos, a construção da hidrelétrica, transposição do Rio São Francisco, e muitos outros projetos, mas nenhum aceito pela câmara. Minc terá de conquistar a câmara se quiser ter a mesma eficiência que teve no estado do Rio de Janeiro, caso contrário terá o mesmo destino da que substituiu, por isso começou jogando e cedendo ao PAS.
Ele tem de ser um ótimo jogador de xadrez e um excelente estrategista para ganhar essa batalha, saber abrir mão de pontos de vista clássicos para receber em troca alguma vantagem.